segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Meu barquinho titubeia,
Dois furos no casco, um mar.
Baloiça delírio, no vento o destino -
Querendo instantâneo errôneo afogar.
Soçobra a cada manobra, desmonta.
Só sobram os dois furos perdidos no mar.
E eu, que ria o desespero, parei.
Deixei o meu riso ligeiro afundar.

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