sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Poema: Erupção

ERUPÇÃO

Quando em sonambulismo
nos bulinamos,
ebulimos, fervemos,
o sono vaporizamos.
Muvuca de bole-bole,
um vuco-vuco que rebole
dois vulcões de erupção mole;
crateras duras de jorro de lava.
Leva o rio de massa quente
a gente que passa e escorre no morro,
no fogo que fura a terra trilhada.
Tática tátil no corpo,
o sonho prossegue acordado,
explodindo poderosos
a força do magma lançado.


Marcelo Asth

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