terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Poema: Ordem

ORDEM

Hoje a ordem é sorrir,
embora a máscara não caiba.
Todos escorrem saliva,
todo sentido é baba.
Hoje é questão de séquito,
sexo platônico coibido,
ritmo emplastrado em festa -
eu, convidado proibido,
atônito: o lugar me testa.
Tudo é a incrível força
que arrasta à arrebentação.
Enquanto isso, o sorriso alarga.

Minha máscara me diz que não.

León Bloba

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