quarta-feira, 2 de março de 2011

Poema: Leito

LEITO

O morro se veste de névoa
e eu me dispo em prazer.
A cabeça em teu peito,
me ajeito no leito,
com jeito de me oferecer.
A noite nos cobre,
envolve em seu manto
e minhas mãos descobrem
com tato o contato do corpo em cada canto.
Tua imagem noturna
rufulge tanto 
que meu olhar não foge
do seu encanto.

Pois se enfurna.


Marcelo Asth

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