terça-feira, 27 de setembro de 2011

Poema: Roda da Desafortuna

RODA DA DESAFORTUNA

Eu sigo a moda dos errados,
eu giro a roda da desafortuna.
Eu faço a foda dos tarados,
eu meço a poda dos galhos quebrados.
Eu canto um verso calado
e o que me sobra é a surda alegria.
Eu faço votos que o passado
seja talvez a minha companhia.

Marcelo Asth

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