segunda-feira, 7 de maio de 2012

Poema: Canto Demiurgo 2


CANTO DEMIURGO 2

Cerveja como as coisas são...
Bacardisse para mim:
- Absinto-me de me sentir.

Cachaçassinou a voz da razão:
- Amarulalá! De onde eu vinho?
- Sigo o meu próprio rum.
- Sigo o meu próprio rum.
- Amarulalá!
- Sigo o meu próprio rum...
Ypiocacreditei...

Curaçau pegando fogo.
Aguardente por dente.
Olho por olho
Vermute ver.
Pinga  
destilado de cá.

Champagníma, seus olhos, manhã...
Espumantes do sol nascer!
Camparia pelos copos
E pelas taças quebradas.


Alcóolinas de Teresópolis:
Vodkarro,
Tequila pro Rio...
51 km de estrada
De embriaguez.

Saquê que tem?
Whisky tem de bom?
Licorrendo o recado -
Cerveja como as coisas são.


Cíntia Luando, Lucas Nascimento e Marcelo Asth

em 06 de maio de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário