sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Poema: Labareda - de Marcelo Asth


LABAREDA

Bota fogo pelas ruas,
Pelos caminhos escuros.

Labaredas pelos muros
De nossas passagens nuas.

Incêndio na noite leda,
Quente faísca que acende.

Chama de labareda
Esse fogo que ascende.



Marcelo Asth



Hoje assisti de madrugada a uma queimada num morro próximo ao sítio em que moro. Fiquei vendo da janela, num outro tempo, a beleza daquela cor que ardia e lambia o mato. Fascinante. E chega teu poema cheio de labareda!

Bloba

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