sábado, 16 de outubro de 2010

Poema: Pingos



PINGOS

Possibilidade de se encontrar
dentro de si a qualquer hora.
Em qualquer lugar que esteja perdido,
abaixo de alguma referência de partida.
Pode ser num tempo esgarçado
ou sejamos esses atemporais temporais 
que caem de um céu anacrônico
e lambuzam nossa densa mata
com os pingos gelados da chuva que nos leva.
A nós, que nús, nos lava.


Marcelo Asth



Oi Marcelo, tenho me encontrado ouvindo música e lendo cartas antigas. Tenho algumas fotografias, mas não tiro da caixa há tempos. Prefiro as palavras. Aqui tem caído algumas chuvas, mas nunca me molham. Amo a possibilidade da janela.

Não se resfrie!

Bloba



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