sábado, 16 de julho de 2011

Poema: Sombras

SOMBRAS

Vultos que escorrem
se debandando,
brincam de sombras
se escondendo.

E por aqui rodopiam velozes.
Cegos morcegos sugam madrugada.
E todo o mistério das frutas.

Avantesmas em trajeto insólito,
bebem do suco que cai das estrelas.
Zarpam objetivos ocos,
na sonolência ultrasônica,
topando cortantes, aflitos,
vãos dos galhos pretos, disformes.

Donos do céu da meia-noite;
filhos da lua - que ainda dorme.

León Bloba 

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