quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Poema: Carrossel

CARROSSEL

Quando meus olhos perdidos

Eu vi delirar como em sonhos,
Queriam um foco pra estabelecer
E viram seus traços risonhos.
Quando eu te quis foi assim,
Fui querendo cair no teu poço sem fim
E meu coração em alvoroço cantou,
Querendo saber desse moço.
Abri minha porta pra me adentrar,
Você me chegou sem querer hesitar,
Querendo saber dos meus planos
E quis ter sentido pra me excitar,
Querendo ser meus vinte anos,
Rastreando o futuro no ar.
Agora você valsa no meu salão
E salva a dança da minha canção,
Girando como carrossel no olhar,
Refiz o meu mundo pra você amar.
Quando os meus olhos achados
Eu vi poetizar meus encantos,
Revi o meu passo com o teu, lado a lado
E abandonei os meus prantos.


Marcelo Asth

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