domingo, 28 de agosto de 2011

Poema: Dia

DIA

Meu cotidiano: você,
meu primeiro raio do dia,
certeiro no olhar da promessa.
Companhia de café quente,
cara amassada,
voz baixa de carinho exato.
Tarde de abraço quente,
cabeça no colo,
expressão de um pensamento.
Lusco-fusco de riso frouxo,
dança a dois de música louca.
Noite de segurança -
passeio nas linhas das mãos com dedos
e acabo viajando 
pela totalidade de seu corpo.
Meu cotidiano: você,
meu último suspiro do dia,
certeiro no ouvido de uma festa.

Marcelo Asth

Um comentário:

  1. E o teu labirinto desagua em vitória, parabéns pelo merecido... beijos, Paulo!

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