sábado, 14 de agosto de 2010

Poema: No Turno - Marcelo Asth


NO TURNO

Faz do meu corpo sua sede.
Quente que, de repente, gele.
Sede que me consome, cede.
Pele que impele a pele.

Ósculo noturno.
Complexo amplexo.
Côncavo convexo.
Plexo solar com plexo.
Sexo no turno.

Báscula de alma
(fecho, abro, fecho).
Ritmo de calma.
Gozo desconexo.

Marcelo Asth

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