sábado, 2 de abril de 2011

Poema: Babel

BABEL

Assentei o barro
no delírio da Babel
falando milhares
de línguas de improviso.
Palavras viciadas no céu
se chocavam em terra
e sumiam.
Bloco inconsistente,
vítimas dementes
atreladas ao concreto
de estrelas inconscientes.

Dinorah Lima


Ela voltou. Parece que está louca. Não sei por que. Algo me diz.

Bloba

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