domingo, 17 de abril de 2011

Poema: Senso

SENSO

O que figura
Não entendo
A chama da vela queimando
O olor do incenso
E eu lendo.
Não há razão alguma
Pra fazer parte daqui.

O que não se configura
Jaz em mim
Entender o tempo
O desintendimento
No traço do desenho
Que atravessa o fim.

Iago Sanches



o poema de um dos lados da folha que pregou-se no espelho.

Bloba

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